Tendo em vista as solicitações dos filiados, a Associação dos Profissionais da Segurança (APS) entregou ao Comandante Geral, coronel Alexandre Ávila, na última sexta-feira (22), dois ofícios: um acerca da padronização da carga horária e outro sobre o recebimento de Indenização de Reforço Operacional (IRSO) no Interior do Estado.

A associação realizou um levantamento e, com base no que estava exposto, transformou em sugestão de escala para o Comando Geral. No documento está definida a carga horária máxima de 40h/semanais, exceto para o policiamento a pé, ciclístico, ostensivo montado e moto patrulhamento, que foi de 30h/semanais e seis horas diárias. Para as demais modalidades de policiamento foi sugestionada a escala de 12×24/ 12×72 e para aquelas que não se encaixam no que está no ofício é importante que não ultrapassem a carga máxima de 40h por semana. A intenção da APS é uniformizar as escalas de serviços dos policiais militares garantindo o direito, reduzindo o número de escalas e limitando as horas trabalhadas.

Para avaliar e estudar as escalas de serviço, o Comando Geral criou uma Comissão que foi publicada em Boletim do Comando Geral (BCG) nº 034, de 18.02.2019, porém essa Comissão é composta apenas por oficiais. A APS entende que há uma necessidade das praças participarem dessas discussões, pois os mesmos compõem a base da instituição. A quantidades de horas trabalhadas reflete tanto na vida profissional como pessoal de cada um.

Enquanto os trabalhos dessa Comissão não são concluídos, a Associação dos Profissionais da Segurança solicita de forma emergencial, que os policiais militares, lotados nos destacamentos do Interior do Ceará, recebam IRSO quando ultrapassarem 160h/mensais. A sugestão de providências foi feita também através de ofício e deve-se a diferença na carga horária entre algumas localidades, que determinadas vezes chega a 240h/mensais. Desse modo, a APS pede que o Comando adote tais medidas, na intenção de corrigir e compensar os profissionais.