Nesta quinta (06), a Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) foi palco de um momento histórico para policiais e bombeiros militares, com o ato em prol da reestruturação salarial das categorias. Cerca de 5 mil militares estaduais e seus familiares compareceram ao local, para mostrar toda a indignação com relação aos valores divulgados pelo Governo do Ceará.

Deputado Estadual Soldado Noelio (Pros), presidente da ASPRA-CE SGT Eliziano Queiroz, presidente da APS e vereador de Fortaleza Sargento Reginauro Sousa (Pros), presidente da Aspramece P. Queiroz e integrantes do Fórum Unificado das Associações de Militares do Estado do Ceará – Fuasmece, estiveram presentes, tanto em reunião no gabinete do líder do governo da Assembleia, deputado estadual Júlio Cesar (Cidadania), como, após passeata dos policiais e bombeiros militares, foram convidados a participarem de reunião com o governador Camilo Santana, no Palácio da Abolição.

Durante a sessão na ALCE, o deputado estadual Soldado Noelio falou sobre sua luta incansável em prol dos militares estaduais. “Eu vou estar com essa categoria, seja qual for a decisão que a tropa tomar. A minha missão é lutar pela valorização e reconhecimento dos profissionais da segurança pública, e eu só descansarei quando vê-la cumprida”, enfatizou Noelio.

“Foi vital o debate com o governo, pois o aumento proposto com valor abaixo do esperado e ainda parcelado em quatro vezes, gerou indignação por parte dos militares estaduais. Após reunião com o governador, expusemos aos participantes os itens acordados e, na próxima segunda, já iremos começar a trabalhar junto com o governo e os deputados dessa casa, uma reestruturação que seja coerente tanto para os profissionais da segurança pública como para o governo”, explicou SGT Eliziano Queiroz.

Confira os pontos acordados:

1. Redução do número de parcelas do aumento salarial;
2. Aumento do valor da primeira parcela;
3. Aumento da diferença dos valores entre e graduações e postos;
4. Alinhamento de aumento do valor do investimento de 440 milhões disponível para a reestruturação salarial;
5.Garantia que uma grande parte das remunerações variáveis (gratificações, etc) sejam revertidas no salário fixo;
6. Prazo da nova tabela pra esse mês de fevereiro com pagamento em março;
7. Garantia de que não haverá nenhum tipo de punição pra nenhum militar que estava no movimento ontem (06/02/2020).