“Quando nós entramos na polícia militar, nós juramos sacrificar nossas vidas em defesa da sociedade, em defesa de cidadãos que não nos conhecem…”, disse Cabo Derinalto Cardoso dos Santos.

Na última sexta-feira, 4, mais um policial foi vítima do alto índice de criminalidade. O militar que estava desempenhando o seu ofício diante da sociedade foi covardemente assassinado após levar um tiro à queima-roupa na cabeça, na Baixada Fluminense (RJ).

No meio da guerra entre policiais militares e criminosos, polícias de todo o Brasil pagam com a vida. A cena se repete todos os dias, homens e mulheres, que honram a promessa de dar a vida combatendo as organizações criminosas com o próprio sangue têm suas vidas brutalmente ceifadas.

De acordo com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, nos 6 primeiros meses de 2019, 83 policiais foram assassinados. Contudo, esse número ainda é mais grave quando considerado que continua escalando. A título de comparação, nos 6 primeiros meses, já temos o total de 103 policiais mortos.

Na semana passada foi o nosso irmão de farda do Rio de Janeiro. Até quando teremos massacre de homens que juraram, perante Deus e a bandeira do Brasil, dar a vida pela sociedade?

A Associação dos Profissionais da Segurança (APS) lamenta profundamente a morte do Cabo Cardoso e se solidariza com familiares, amigos e admiradores do policial.

Descanse em paz, guerreiro.

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