A justiça ordenou a interdição da Cadeia Pública de Quixeré por falta de condições mínimas e superlotação. O pedido de interdição foi feito pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). A Associação dos Profissionais da Segurança (APS) visitou a unidade no início deste ano, mas, há tempos, faz esse tipo de denúncia, não somente sobre Quixeré, mas sobre a maioria das unidades prisionais do Interior do Ceará.
 
Na ação feita pelo MPCE, o destaque é dado para a falta de condições mínimas de segurança, higiene, saúde e integridade física e moral de detentos e dos agentes de segurança que atuam na unidade. A superlotação também é citada, já que a Cadeia abrigava, até ontem (22), 34 detentos quando a capacidade é de apenas 20.
 
Assim como o Ministério Público, a APS também realizou vistorias em diversos municípios do Ceará e em todos eles, a insalubridade e a superlotação foram percebidas. Outros fatores semelhantes foram: precariedade nas estruturas dos prédios, insegurança e condições de trabalho, déficit no efetivo e falta de armamentos.
 
A associação, com base no que coletou durante as viagens e nas denúncias recebidas por profissionais e associados, uniu os dados e encaminhou os respectivos problemas, alguns de caráter emergencial, para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e para os órgãos competentes, na busca por soluções.
 
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