Os agentes de segurança pública, incluindo policiais militares, civis, penais e bombeiros, enfrentam diariamente situações de extrema violência e risco de vida. O contato contínuo com cenários esgotantes e altamente estressantes pode gerar uma desordem emocional progressiva, resultando em problemas graves como o su1cídio.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, houve um aumento alarmante nas ocorrências de su1cídio entre policiais civis e militares nos estados de São Paulo (80%) e Rio de Janeiro (116,7%). No Ceará, os falecimentos de policiais militares também são motivo de preocupação, seguidos pelos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2023, houve mais policiais militares mortos por su1cídio do que por conflitos durante o serviço ou em momentos de descanso.

O adoecimento mental entre esses profissionais tem causas variadas, como a ansiedade, a depressão e o burnout, ambos intensificados pela natureza da profissão. No caso específico dos policiais, o acesso a meios letais, como armas de fogo, pode agravar ainda mais a vulnerabilidade diante de pensamentos su1cidas.

É essencial reconhecer que o sofrimento dos profissionais de segurança pública decorre de fatores, como a pressão constante da atividade e o estresse elevado. Para mitigar esses problemas, é crucial que eles tenham acesso a suporte emocional adequado e a políticas de saúde mental eficazes. Além disso, é importante garantir boas condições de trabalho e a valorização desses profissionais em suas carreiras.

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