Não tem sequer 15 dias que um policial militar foi brutalmente assassinado, e hoje, lamentavelmente, nos deparamos com mais uma tragédia: o policial penal e associado da Associação dos Profissionais da Segurança (APS), José Wendesom Rodrigues de Lima, de 37 anos, foi morto a tiros em uma emboscada no Centro de Fortaleza, enquanto estava de serviço. Lotado na Coordenadoria de Inteligência (COINT), ele tombou diante da violência que deveria combater.

E diante de tudo isso, nos perguntamos: onde está o respeito pela vida do policial? Onde estão as autoridades que deveriam zelar por aqueles que juraram proteger a sociedade, muitas vezes às custas da própria vida? O que se vê é a indiferença de um Estado que falha gravemente em oferecer as condições mínimas de segurança para os próprios agentes da lei.

O descaso é evidente. Faltam políticas públicas eficazes para a proteção dos policiais, equipamentos de segurança adequados e suporte psicológico essencial para quem vive sob constante pressão e risco.

A morte do policial penal José Wendesom não é apenas mais um caso, mas um grito de alerta, uma súplica. Quantos agentes da lei ainda precisarão tombar para que o governo desperte para a gravidade da crise na segurança pública?

Enquanto o governo se mantém alheio, famílias de policiais choram, as corporações se fragilizam e a sociedade cearense inteira paga o preço. Não podemos aceitar que os policiais continuem sendo assassinados. Eles merecem respeito, valorização e, acima de tudo, a garantia de que o Estado estará ao seu lado para protegê-los, assim como eles fazem diariamente por todos nós.

Que jamais caia no esquecimento: a morte de um policial não é apenas uma perda para sua família ou corporação, mas um golpe profundo na sociedade.

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